Padrão de entrada de energia elétrica: informações

Ao nos encontrarmos dentro de uma situação emparedada por empecilhos o nervosismo crescente logo torna tudo muito estressante, e a vontade de xingar a burocracia juntamente com o funcionário adjunto a ela às vezes é irrefreável.

Ainda mais sofrendo as informações desencontradas, confusas; e quando finalmente chegamos ao que se encaixa no nosso caso, são apresentadas exigências documentais de longo e tortuoso percurso processual entremeado por taxas, impostos e papéis registrados em cartório.

Mas em se tratando da construção de um padrão de entrada de energia elétrica em um imóvel que ainda não o tem, a chamada ligação nova, por incrível que pareça é tudo às mil maravilhas, basta contratar um bom pedreiro – nem precisa envolver eletricista nisso – ver na internet em qual tipo de padrão a casa se enquadra, comprar os materiais e mãos à obra.

Para saber o que é necessário e como fazer corretamente um padrão novo para uma construção seguindo as normas atuais da Enel – São Paulo, depois de ler este artigo assista a este vídeo: como fazer padrão de entrada de energia.

Depois de construído o padrão, que atualmente tem que ser feito com o relógio voltado para a rua, simplesmente se relaciona as cargas elétricas (quantidade de luzes, aparelhos, equipamentos e chuveiros, multiplicados pela potência destes) a serem abastecidas por energia no lugar e se faz o pedido de ligação junto à empresa de eletricidade.

E em um ou dois dias vem um funcionário da empresa, instala o medidor e liga a luz.

Porém quando se necessita reconstruir ou ampliar a capacidade de carga ou mesmo adicionar mais medidores (relógios) a um padrão já existente, na intenção de separar as contas de energia dentro de um terreno com várias residências, a complicação burocrática torna-se complexa ao extremo, e a cabeça esquenta.

Reforma de padrão de entrada de energia elétrica, com adição de mais relógios de luz

Ordinariamente se precisará apresentar um projeto elétrico do novo padrão, e como cada caso é um caso, seu projeto será submetido à apreciação e aprovação da equipe técnica da empresa de energia (concessionária), e sem contar que o processo pode levar até 3 meses para conclusão, exige-se ainda que o respectivo projeto seja assinado por profissional devidamente habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, além do recolhimento de todos os impostos e taxas municipais e estaduais. 

Mas há uma alternativa para resolver essa questão de dividir as contas de luz de uma forma simples: basta colocar no quadro de disjuntores de cada casa dentro do terreno ou puxadinho um mini medidor de consumo de energia (imagem abaixo) e debitar de cada morador na conta de luz só o que este consumiu, subtraindo da conta os Kilo Watts Hora registrados nos mini disjuntores individuais.

Ou se você preferir pode comprar e instalar em cada imóvel do terreno um medidor igual ao da concessionária, porém não haverá emissão de conta, servirá somente para se registrar pessoalmente o consumo de energia de casa casa – imagem abaixo:

Link da loja na internet:  Irmãos Salfatis.

Ainda assim se o que se precisa mesmo é da inserção de mais relógios de luz no padrão com emissão de contas individualizadas, para tomar conhecimento de toda a papelada requisitada e outras coisas mais clique neste link: Enel SP.

Infelizmente não é fácil, e somente diante da necessidade inevitável de se mexer no padrão de energia é que se deve entrar neste vespeiro, e se preparar para muitas ferroadas, aborrecimentos e despesas.

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