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Resistência queimando constantemente

 

 

Um aborrecimento comum em instalações elétricas é a queima persistente da resistência do chuveiro. Mal se trocou uma e a nova já queimou, quando deveria durar pelo menos um ano na temperatura máxima em uma residência com uma família numerosa e o uso constante do chuveiro.

 

 

 

Numa casa habitada por duas ou três pessoas é obrigatório que a resistência tenha uma vida útil de pelo menos dois anos, mas podendo durar ainda mais do que isso, por volta de até 5 anos usando-se o chuveiro desligado ou no morno no verão e no quente durante os dias frios do ano.

 

A causa pertinente à queima contínua da resistência, ao contrário do que se possa imaginar não tem nada a ver com a bitola da fiação do chuveiro (que é outra história, veja fiação do chuveiro queimando) e poderá se dar pelos seguintes motivos:

- Resistência não original - paralela, a famosa segunda linha. Exija sempre a resistência original do fabricante do seu chuveiro, é cara, mas dura mais, muito mais. Tenha em mente que hoje em dia se falsifica de tudo, inclusive há nos depósitos de materiais fios falsos com pouco cobre e muito plástico para enganar os desavisados, e que pegam fogo facilmente.

 

Recentemente atendi um cliente que tinha várias resistências paralelas em mãos que queimaram quando ele as colocou. Cheguei a pensar que estavam inutilizadas devido a erro na colocação, porém a última que ainda restava eu mesmo a instalei, e ao ligar o chuveiro queimou de imediato dando até um clarão no equipamento.

 

Portanto, se as coisas que você está comprando em um determinado lugar estão sempre dando problemas, procure outro fornecedor que tenha mercadorias originais.

 

Uma dica: desconfie de preços muito baixos.

 

 

 

- Não observância dos procedimentos de instalação de resistências - expressos nos manuais que as acompanham, e que ninguém lê. Entre as exigências, está a de se encher primeiramente o chuveiro com água antes de ligar a força elétrica. 

- Emendas na fiação. O circuito do chuveiro deve ser contínuo, sem emendas, a única que pode existir é a da conexão com os fios do chuveiro dentro do banheiro. Se houver mais emendas além desta, ao longo do tempo as emendas extras superaquecem e carbonizam com acréscimo exponencial da corrente elétrica na resistência, inclusive se nota seus efeitos no aumento da conta de luz e do barulho de funcionamento do equipamento. Pior ainda será se a fiação do chuveiro sair de uma bitola menor no quadro de disjuntores e chegar no banheiro com outra maior, ou seja, emenda de fio fino com fio grosso.

 

- Desnivelamento do cano do chuveiro. Deste modo, se a inclinação for para baixo o chuveiro esgotará a água da cuba (setor dentro do chuveiro onde fica a resistência) pingando. Se for para cima, a água que deveria permanecer na cuba do equipamento retorna para o encanamento. Em ambos os casos a resistência trabalhará com pouca ou sem água até o enchimento da cuba, encurtando a sua vida útil e queimando-a em pouco tempo. 

 

 

Chuveiro torto para baixo. Neste tipo de situação muitas vezes o objeto foi enroscado errado, e então basta comprar um chuveiro novo e já era. Mas quando está torto para cima ou para baixo e não é por que foi colocado errado, têm-se que quebrar a parede para trocar a curva da rosca, pois ela está fora do prumo 

 

- Entupimento das vias internas por onde corre a água no chuveiro até chegar ao setor da cuba, forçando a resistência a trabalhar com pouca água, superaquecendo-a.

 

Assim fica claro o porquê de somente se beber água filtrada, pois a água que vem da empresa de abastecimento é tratada, lógico; mas contém sedimentos minerais, e além do mais as caixas dágua não são limpas de vez em quando como se deveria, e em muitos imóveis antigos os canos são de ferro, soltando ferrugem na água.

 

- Alternância da tensão elétrica que chega ao chuveiro. Muitos imóveis antigos têm a energia elétrica destinada ao chuveiro na força de 110 volts, e como o equipamento opera em 110, havendo um defeito no neutro da instalação elétrica do imóvel (veja falha no cabo neutro) acontecerá uma variação de tensão entre 110 e 220 que queimará a resistência.

 

 

Existem chuveiros para serem ligados em 110, ainda são fabricados e vendidos (imagem meramente ilustrativa)

 

Isto posto, se o chuveiro trabalha em 110 e está sempre queimando a resistência a distribuição do neutro deverá ser verificada.

- Vazamento na conexão entre o chuveiro e o cano, ou entre o cano do chuveiro e a conexão na parede, na torneira (registro) do chuveiro, e ainda no próprio equipamento. Havendo vazamentos nestes pontos, ao se abrir a torneira do chuveiro acontecerá um deslocamento do ar na tubulação hidráulica que acionará a resistência e a fará operar por alguns segundos com pouca água até que a cuba encha, também superaquecendo-a.

 

 

 

- Má colocação dos conectores da resistência nos pontos de fixação dentro do chuveiro. Se estes pontos não estiverem firmes e bem conectados acontecerá um superaquecimento nestes, rompendo a resistência em suas proximidades.

 

Chuveiro com defeito de fábrica também deverá ser considerado quando tratar-se de equipamento novo que não para com a resistência quieta. Em chuveiros velhos a própria deterioração normal de sua estrutura interna impedirá a durabilidade da resistência.

 

O melhor a se fazer depois de observar o nivelamento do cano de água e descartar vazamentos será trocar o chuveiro por outro (mesmo fazendo as correções), já que ele poderá estar cheio de sujeira entupindo-o, vitimado por defeito de fábrica ou velhice.

 

 

 

Mas antes de colocar um novo aparelho, é bom executar uma limpeza no interior do cano com um arame e abrir a água por um tempo para sair todo o material acumulado.

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